Igreja Batista Central- Diamantina: novembro 2010

Vencendo o espírito de miséria


Vencendo o espírito de miséria

“Pois dizes: Estou rico e abastado e não preciso de coisa alguma, e nem sabes que tu és infeliz, sim, miserável, pobre, cego e nu. Aconselho-te que de mim compres ouro refinado pelo fogo para te enriqueceres, vestiduras brancas para te vestires, a fim de que não seja manifesta a vergonha da tua nudez, e colírio para ungires os olhos, a fim de que vejas. Eu repreendo e disciplino a quantos amo. Sê, pois, zeloso e arrepende-te. Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei com ele, e ele, comigo” (Ap 3. 17-20)
A igreja de Laodicéia era rica e próspera, porém Continue Lendo...

a vemos no texto de Apocalipse sendo repreendida pelo Senhor Jesus. Muitas pessoas têm a riqueza como parâmetro da bênção de Deus, porém, a verdade bíblica é que tanto a prosperidade quanto a miséria são condições espirituais. Laocidicéia tinha dinheiro e riquezas no plano natural, mas espiritualmente foi considerada miserável por Jesus. Jesus viveu uma vida próspera em seus anos na Terra, embora não ostentasse sua condição de riqueza. Nasceu em uma estrebaria não porque seus pais não tinham como pagar uma pensão, mas porque todas elas estavam cheias. Ele mantinha relações sociais em círculos de pessoas abastadas, como Nicodemos e a mulher de Cusa (procurador de Herodes), que prestava assistência com seus bens (Lc 8.3). Era uma artí fice (profissional liberal em sua obra). Os soldados romanos (classe social dominante) disputaram entre si para terem sua capa, pois era de excelente qualidade. Seu túmulo era o de homem rico.
Através do exemplo de dois homens, Ló e Abraão, vemos que a riqueza é uma condição espiritual. Embora ambos tivessem uma boa condição financeira, Abraão era próspero em todas as áreas, enquanto Ló era dominado pelo espírito da miséria.
Como age o espírito de miséria
1º) Ele enche os nossos olhos, a fim de que fiquemos dominados e não busquemos uma orientação vinda de Deus. (Gn 13:5-12). Aquele que cobiça é miserável, pois é volúvel e facilmente envolvido pelas emoções. Ao fazer a sua escolha primeiro ao invés de dar a Abraão a prioridade, Ló demonstrou o quanto a miséria dominava a sua vida e o tornava egoísta. Por fim, aquilo que escolheu foi destruído por Deus. O espírito de miséria quer roubar sua vida através da precipitação e da concupiscência dos olhos, mas Deus tem o melhor no tempo dele.
2º) Ele nos paralisa quando precisamos assumir uma posição para progredir. (Gn 19.1, 12-16). A situação era de condenação e juízo da parte de Deus, e o momento era de crise e decisão. Entretanto, os anjos chegam a Sodoma e encontra Ló sentado confortavelmente à porta da cidade, uma posição dos homens importantes e que julgavam as questões do povo. Aquele era o momento de agir, mas Ló estava miseravelmente desligado da realidade espiritual e do mover de Deus. O espírito de miséria nos torna apáticos e até preguiçosos quando mais precisamos agir para crescer.
3º) Faz com que nos contentemos com menos quando Deus preparou mais, então estacionamos e somos roubados. (Gn 17.19-22,30). O pedido de Ló foi o de habitar numa cidade pequena, pois era assim que se enxergava. O espírito de miséria paralisava sua vida e o prendia a valores do passado, a ponto de fazê-lo se contentar a habitar no meio do caminho, em cavernas, onde ocorreu a destruição total de seus valores. 4º) Por fim nos conduz à miséria, quando passamos a nos contentar com qualquer coisa. (Gn 19.30-38). A miséria tira o nosso discernimento, cria confusão e nos leva a agir fora da vontade do Senhor, trazendo terríveis consequências às nossas vidas. As filhas de Ló se deitaram com o próprio pai, a fim de terem descendência. O pai, por sua vez, estava tão bêbado que nem percebeu que participava daquela abominação. Quando estamos desesperados, o espírito de miséria nos leva a fazer coisas que normalmente não faríamos, pois gera descontrole e inversão de valores.
Para ser liberto do espírito da miséria, você precisa tomar algumas atitudes importantes. Eis alguns passos que trarão liberdade à sua vida:
1º) Ser humilde e crer no cuidado de Deus para com sua vida. Não aceite a ansiedade que o inimigo quer lançar em seu coração (Gn 13.14-18). Naquele momento, Abraão devia começar a percorrer a Terra sozinho, em direção a um lugar que ele não conhecia. Contudo, isso não o abateu, pois ele sabia que Deus cuidaria do seu futuro. Você pode estar atravessando dficuldades econômicas, mas o cuidado de Deus não se retirou de sua vida, ao contrário, Ele está preparando o momento da virada. Seja humilde, passe por esse momento sendo fiel ao Senhor e confiando que Ele tem o melhor preparado para você!
2º) Ter uma aliança com Deus em sua vida financeira, e ser fiel a Ele em toda e qualquer situação (Gn 14.17-20). A prosperidade não é uma condição material, mas espiritual. Abraão sabia disso, enquanto Ló não conhecia este segredo da aliança. Tão logo surgiu uma oportunidade, ele se apartou de seu tio e revelou que não honrava alianças, mas agia para o seu próprio benefício. Abraão precisou socorrê-lo diversas vezes, e pôde fazer isso por causa da aliança que mantinha com Deus: ele reconhecia que era Deus quem o prosperava e era fiel, pois em sua primeira vitória naquele lugar consagrou o dízimo ao Senhor. Este é o segredo espiritual para uma vida de conquistas e vitórias: ser fiel no pouco e ser acrescentado cada vez mais pelo Senhor.
3º) Não se precipitar movido por valores materiais, mas saber que do Senhor você receberá sempre o melhor, no Seu tempo. (Gn 14.21-24). Aquele que está dominado pelo espírito de miséria é presa fácil para o inimigo, pois se precipita e aceita coisas fúteis. Mas Abraão sabia quem era o Jeová Jireh, o Deus da provisão. Quando vive com esta certeza, a confiança do Senhor invade a sua vida e você sabe que a sua porção não vem dos homens que manipulam os valores, mas do Senhor que possui os céus e a Terra.
Em Gênesis 18 vemos Abraão interceder por Ló duas vezes, pois suas atitudes de obediência lhe davam uma habilitação espiritual para fazê-lo. Ele demonstra um coração que deseja o melhor para os demais, e sua intervenção salva seu sobrinho. Abraão realmente tinha intimidade com Deus, e esse certamente é o principal motivo de sua prosperidade. Nós também temos um Intercessor Poderoso que deseja o melhor para nós – Jesus Cristo, o Filho de Deus. Vamos entrar com confiança diante dele e escolher o melhor!
Desafio de fé: Liberte-se do espírito da miséria e aprenda a agir para adquirir riquezas naturais e espirituais.

:: Por Pr. Marcus Gregório
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